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Avatar de Lorena Medronho

sinto que existe também uma separação bem clara entre as pessoas que ficam offline criando vídeos motivacionais como: eu fiquei 90 dias sem celular, e aqui estão 10 motivos pra você fazer o mesmo ou usando camisas como “cronicamente offline” e afins, exaltando uma ideia meio “eu sou MTO galera” versus algumas pessoas que ficam offline, mas eventualmente contam sobre isso sem necessariamente trazer pra um pedestal, só numa espécie de: “é possível, me faz bem, mas foda-se porque cada um que vai saber”. sabe?!! e essas eu amo, me faz um bem danado 🤍 amei o texto, ale!

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Avatar de Jade D. Gomez

Eu vejo muito disso principalmente aqui no substack. O povo por aqui adora bater no peito e falar que saiu do tiktok ( a irônia é que uma galera por aqui descobriu ESSE app pelo tico e teco) e do instagram, sendo que esse logout foi a meia hora atrás e a pessoa só quer ter esse sentimento de diferença, de ir "contra uma massa cada vez mais viciada em telas".

Tipo, amor, você não fez uma grande revolução. Você não descobriu a cura do Lupús usando um microscópio de 1984 decadente, ou criou uma nova língua do zero, ou inventou a pílula anticoncepcional masculina tendo o orçamento de um guaraná e um big big. Você só excluiu um aplicativo do seu celular. E, spoiler: quando você sentir falta, é só ir na play store e baixar de novo.

Apoio super a pessoa que toma coragem e decide sair de uma rede social que tá fazendo mal pra ela (sai do twitter e, sinceramente? melhorei DEMAIS da cabeça. Sim, se você deslogar do twitter, 90% dos problemas de lá não se projetam na vida real.), mesmo sabendo que vai ser difícil. Agora, a que sai delas pra poder vir aqui no substack ou no youtube (que essas mesmas pessoas tendem a esquecer que TAMBÉM são redes sociais) contar como é evoluida e diferente e culta merece todo choque de realidade e um pouco mais.

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